Cannabis Medicinal

O uso da cannabis medicinal – ou simplesmente maconha medicinal – é considerado um dos temas mais polêmicos da medicina. A luta pela liberação do uso de componentes canabinoides para tratar diversos problemas de saúde enfrenta uma grande resistência, tanto no meio médico quanto por parte da sociedade, que já dura décadas.

A cannabis possui mais de 120 canabinoides – elementos que fazem parte de sua composição – encontrados até o momento. Para o tratamento medicinal, os produtos utilizarão dois componentes específicos: a tetra-hidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CDB), os dois canabinoides mais abundantes e mais pesquisados até o momento.

O THC e o CDB interagem com um sistema sinalizador vital do nosso organismo, denominado sistema endocanabinoide, responsável por regular uma série de funções vitais, como:

  • Dor;
  • Apetite;
  • Humor;
  • Memória;
  • Sono;
  • Ciclos vitais das células e respostas imunológicas;

CBD

O canabidiol, conhecido popularmente como CBD, é uma substância extraída da planta Cannabis, que atua no sistema nervoso central, e que apresenta potencial terapêutico para o tratamento de doenças psiquiátricas ou neurodegenerativas, como esclerose múltipla, esquizofrenia, mal de Parkinson, epilepsia ou ansiedade, por exemplo.

No Brasil, a Anvisa criou uma categoria de medicamentos derivados da Cannabis que podem ser comercializados após aprovação da Agência. Estes remédios estão indicados principalmente nos casos em que outras formas de tratamento não estão demonstrando o efeito pretendido e a sua venda é feita com apresentação de receita médica de controle especial.

Além disso, o canabidiol tem vindo também a revelar outros benefícios e propriedades farmacológicas, como ação analgésica e imunossupressora, ação no tratamento de AVC, diabetes, náuseas, câncer e efeitos sobre os distúrbios de ansiedade, do sono e do movimento, o que o torna uma substância com um grande potencial terapêutico. 

Tratamento personalizado 

É importante frisar que a prescrição do produto não é a mesma para todos os casos. A quantidade de concentração de THC e CDB deve variar muito de caso para caso, de acordo com o perfil do paciente e as particularidades de cada doença. Neste momento, seguindo a recomendação de novos estudos, o ideal é começar com doses baixas e ir aumentando conforme o quadro de cada paciente.

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